sábado, 31 de março de 2012


Último degelo do planeta elevou nível do mar em 20 metros: Kiane e Alysson


   O último grande degelo do planeta não aconteceu de forma constante. Houve sim um período de aumento abrupto do nível das águas.
Em menos de 500 anos, subiu cerca de 20 metros, segundo Pierre Deschamps, geólogo e pesquisador principal do Cerege (sigla em francês de Centro Europeu de Pesquisa e Ensino de Geociências do Meio Ambiente), em artigo publicado a revista científica "Nature.
O ponto mais ativo desse degelo, que começou há 15 mil anos e acabou há 12 mil, foi no período entre 14.650 anos e 14.310 anos atrás. É nesse intervalo de tempo que, segundo as medições dos analistas, o nível de água subiu no Taiti entre 12 e 22 metros.
   Os cientistas participantes do estudo basearam a pesquisa em medições efetuadas nesta ilha do Pacífico e concluíram também que a maior parte de água veio do degelo da Antártida.
Para obter os dados, Deschamps e seus colegas estudaram os fósseis dos corais e de uma espécie de búzio que habitaram no litoral norte, sul e oeste do Taiti.
O aumento das águas que o analista cita em seu artigo coincidiu no tempo com a Oscilação de Boelling, uma época na qual o clima se moderou e as massas de gelo continentais liberaram grandes quantidades de água no mar.
No entanto, a cronologia exata do degelo e a origem de suas águas seguem sem esclarecer tudo, já que o nível dos mares não ascendeu de forma uniforme, e por isso é necessário estudar os aumentos em distintas costas do planeta.
Além disso, os especialistas não só tentam averiguar quanto cresceram os mares, mas também qual foi a fonte que produziu o aumento das águas, ou seja, se o que derreteu foi o Ártico, a Groenlândia ou a Antártida.
Os dados da pesquisa liderada por Deschamps, em combinação com outro estudo realizado em Barbados, sugerem que a maior parte desta água procedia do degelo da Antártida.
Segundo os analistas, conhecer melhor estes fenômenos permitiria compreender como a mudança climática atual afetará os gelos polares nos próximos anos.
Neste sentido, a velocidade com a qual cresceram as águas no período estudado por Deschamps foi "significativamente maior" às estimativas para o século 21, que predizem um aumento inferior a dois metros por século.

O que vai acontecer em 2012?

Boatos e mitos circulam livremente na Internet. Por isso, promover a cultura científica é algo muito importante. Hoje em dia, mais do que nunca é necessário cultivar nas pessoas a importância do saber. Só quem tem um nível mínimo de cultura em todas as áreas do saber pode realmente ser livre. Livre para escolher os seus governantes, livre para escolher o seu futuro e livre para escolher as suas fontes de informação.

Quem não ouviu falar dos marcianos verdes que povoam o planeta Marte, ou da falsa alunagem dos astronautas da NASA ou ainda da enorme quantidade de alienígenas que invadem regularmente o nosso planeta? Falsas informações, que circulam livremente e que garantem o seu sucesso à custa da falta de conhecimento, da falta de cultura científica de muitos.

O tópico do momento, sobre o qual ainda vai rolar muita tinta, é o suposto fim do mundo em 2012. Os apologistas de um catastrófico fim do mundo continuam com a mesma conversa, deste há muitos séculos. As datas é que vão mudando. Agora, as explicações para a iminente catástrofe são muitas:

Em 2012 o eixo da Terra vai inverter a sua polaridade - algo que realmente pode um dia acontecer, mas cuja data e consequências ninguém pode ainda prever...

Em 2012 a Terra, o Sol e o centro da nossa galáxia estarão alinhados - esperemos bem que sim, é que isto acontece todos os anos e não parece que em 2012 algo de especial impeça que o movimento regular do nosso planeta a volta do Sol.

- O calendário Maia acaba em 2012 – pobres astrónomos maias: sem computadores na altura, fazer os cálculos até 2012 já foi um trabalho fantástico.


Astrônomos descobrem tornado no Sol 16 vezes maior que a Terra: por Kiane e Alysson


Enquanto tornados na Terra conseguem chegar a 150 km/h, astrônomos observaram um fenômeno parecido no Sol, mas que girava a uma velocidade de 300 mil km/h. Segundo os pesquisadores, o tornado solar chegou a 200 mil km de altitude - para se ter ideia, o diâmetro da Terra é de 12 mil km. 

Segundo cientistas, tornados no Sol são causados por erupções na nossa estrela. Foto: Universidade de Aberystwyth/Divulgação
"Este único e espetacular tornado talvez tenha um papel importante nas tempestades solares", diz o pesquisador Huw Morgan, que, ao lado do colega Xing Li (ambos da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido), descobriram o fenômeno através da sonda Soho, da Nasa. 

Os astrônomos afirmam que os gases superaquecidos subiram em forma de espiral da superfície do Sol durante cerca de três horas com temperaturas que variavam entre aproximadamente 50 mil e 2 milhões de °C. O registro foi feito em 25 de setembro do ano passado e apresentado nesta quinta-feira em um encontro em Manchester, também no Reino Unido. 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sonda da Nasa faz voo 'rasante' em lua de Saturno.
Nave também fez imagens de Dione e Jano.

A sonda espacial Cassini fez um voo rasante no Polo Sul da lua Encélado, de Saturno. 

A nave chegou a uma distância de apenas 74 quilômetros do astro, antes de passar também pelas luas Dione e Jano.

O objetivo da aproximação foi procurar sinais de vida na região. Encélado é considerada uma das melhores candidatas a abrigar micro-organismos em nosso Sistema Solar.

Os jatos de gelo de Encélado (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )



Além disso, os cientistas esperam que equipamentos da Cassini reunam informações sobre o ambiente magnético entre Saturno e a lua.
De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a sonda carrega 12 instrumentos científicos. Entre seus achados mais importantes para a ciência, o laboratório lista a descoberta de quatro novas luas, de dois novos anéis ao redor de Saturno e, inclusive, a emissão de partículas de gelo na lua Enceladus.
A Cassini foi lançada em 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004. Sua primeira missão foi completada em 2008 e, desde então, foi prorrogada por duas vezes. Em 2015, ela deve se aproximar ainda mais do Polo Sul de Encelados, chegando a apenas 25 km do astro. Esta mesma distância já foi atingida em 2008 na região do equador.
A missão é uma cooperação entre a Nasa, a agências espaciais da Europa e da Itália e deve durar até 2017.
Fotografia de Encélado tirada pela Cassini a 'apenas' 111 mil quilômetros de distância (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

(Leonardo D. e Leonardo S.)


(Fonte:g1.globo.com)

Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

Não, e encontrá-la é um dos maiores objetivos da cosmologia, ciência que estuda o Universo. "As observações sugerem que ele seja infinito, mas os dados não são totalmente confiáveis", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Com base na Teoria da Relatividade, os cientistas bolaram uma fórmula para estudar os limites do Cosmos. Depois de milhões de cálculos malucos, a conclusão foi a seguinte: se a densidade do Universo for menor do que 0,00188 g/cm3, ele é infinito. Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito. Mas o estudo ainda está engatinhando. "Nas partes do espaço que estudamos, podem haver coisas que não conseguimos medir, como buracos negros. E algumas teorias estimam que conhecemos apenas 5% do total", diz Boczko. A descoberta dos demais 95% pode mudar radicalmente os dados atuais e apontar para um Universo finito. Se isso acontecer, vem outra dúvida: o que vem depois do Universo?

(Por: Felipe e Almir) 



Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá? 

Ninguém sabe ao certo. As duas agências espaciais que querem levar seres humanos ao planeta vermelho - a Nasa, dos Estados Unidos, e a ESA, de 17 países europeus - ainda procuram respostas para os problemas do retorno. Um dos principais é a enorme duração da viagem. "Uma missão tripulada a Marte deve levar cerca de mil dias: 350 na ida, duas semanas no planeta e o resto na volta", afirma o engenheiro holandês Dietrich Vennemann, da ESA. O que pode acontecer com os astronautas nesse período é um mistério. Até hoje, o recorde de permanência no espaço é do cosmonauta russo Sergei Krikalev, que ficou "apenas" 748 dias em órbita. Para reduzir o rolé, os cientistas projetam uma velocidade de 43 200 km/h - 35 vezes a velocidade do som e 120 vezes mais rápido que uma bala de fuzil! Essa rapidez pode fazer a nave explodir no atrito com a atmosfera da Terra. "Será preciso construir uma nave com materiais que suportem o superaquecimento", diz o engenheiro americano Steve Wall, da Nasa. A previsão é de que a viagem consuma 120 bilhões de dólares, mais que o dobro do projeto Apollo, que levou o homem à Lua. Vale a pena? Os entusiastas não têm dúvidas. "Os robôs só repetem experiências conhecidas. As descobertas da ciência sempre foram feitas por humanos", diz o holandês Dietrich, da ESA.

(Por: Felipe e Almir)
(Fonte: r7.com/)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo. Por Almir e Felipe


Por que o homem insiste na teoria que a vida só existe se tiver água e oxigênio no planeta? Nós nos fechamos há existência de vida só na forma em que vivemos, com bastante água e oxigênio. Devemos abrir nossas mentes, pois não podemos ser os únicos a viver numa terra perfeitamente posicionada no grande universo que nos rodeia, devemos ser abertos as novas descobertas, pois, só assim descobriremos a verdade que antigamente, talvez, nossos antepassados já sabiam. 


Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras” em zonas habitáveis. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.
Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.
O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.
Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.
Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.


Fonte:G1

domingo, 25 de março de 2012

Cientistas criam transistor orgânico flexível que pode revolucionar a medicina

por Nícolas e Tatiana

Um time internacional de pesquisadores conseguiu fabricar pela primeira vez um transistor orgânico flexível capaz de resistir às altas temperaturas usadas no processo de esterilização médica. A novidade, que foi descrita em um estudo publicado online pela revista Nature Communications no dia 6 de março, tem potencial para revolucionar toda a área da saúde.
A expectativa é que a tecnologia seja aplicada na fabricação de monitores de saúde menos invasivos, com formato semelhante ao de um adesivo colado sobre a pele. Além disso, equipamentos como marca-passos poderiam ser substituídos por dispositivos muito menores que, por serem compatíveis com a biologia humana, possuem um risco de rejeição menos acentuado.



Estudante de 10 anos descobre molécula com um brinquedo


por Nícolas e Tatiana


Clara Lazen, uma estudante de 10 anos, criou um explosivo na escola, mas não se trata de nenhum caso de vandalismo nem coisa parecida. Muito pelo contrário: o feito virou assunto de um artigo científico publicado em um periódico de química.
Tudo começou quando um professor de Clara, Kenneth Boehr, lecionava sobre a tabela periódica aos alunos da quinta série da Border Star Montessori School, em Kansas City, nos Estados Unidos. A estudante fez experiências com um brinquedo de montagem de moléculas, até que uma criação da jovem chamou a atenção do professor.
Intrigado, Boehr entrou um contato com Robert Zoellner, um professor de química na Humboldt State University, na Califórnia. Zoellner descobriu que a simples molécula nunca havia sido mencionada antes e publicou o artigo, citando a jovem e o professor da escola como coautores.
O comunicado da universidade afirma que a molécula — cujo nome “simplificado” é tetranitratoxicarbono — pode armazenar energia, criar uma grande explosão ou fazer algo entre esses dois extremos, para a alegria da jovem: “Eu poderia colocar [a molécula] em uma bomba, e ela poderia explodir algo”, ela afirmou ao Lumberjack, periódico da Humboldt State University.
De acordo com o site Huffington Post, há uma discordância sobre como a descoberta aconteceu de fato. A universidade afirma que Clara montou os átomos de brinquedo aleatoriamente; no entanto, em uma reportagem da Fox News, a jovem dá a entender que o design foi intencional até certo ponto, pois ela juntou as peças de um jeito que elas ficassem visualmente agradáveis.






Teletransporte já existe mas não como gostaríamos

por Nícolas e Tatiana

Presente em muitas séries e filmes de ficção científica, o teletransporte é, sem dúvida, uma das invenções mais desejadas pela humanidade. E se depender da ciência, os primeiros passos para que essa tecnologia venha a existir já foram dados. Em 2004, uma pesquisa conjunta realizada entre cientistas americanos e europeus conseguiu teletransportar um fóton a uma distância de 600 metros. Mas os chineses quebraram o recorde em 2010, provando que é possível realizar o mesmo experimento com distâncias maiores: 16 quilômetros, para ser mais preciso.
Porém, para a ciência, a ideia de teletransporte é um pouco diferente da que estamos acostumados a assistir na telinha. Em vez da matéria, o que acaba sendo teletransportado é a informação que ela carrega. Em entrevista para a revista Galileu, o físico Vanderlei Bagnato, da Universidade de São Paulo, explica que ocorre uma espécie de “armazenamento de informações”: ao alterar uma partícula, a outra muda instantaneamente, a 16 quilômetros de distância, tornando-se uma cópia exata da primeira.
No futuro, esse “teletransporte” de informações pode ser usado para a construção de computadores muito mais rápidos e seguros, que fazem uso de fótons e átomos para transmitir dados. Essa seria a tão famosa computação quântica que, dentro de algumas décadas, pode dar origem, inclusive, a uma criptografia muito mais forte e difícil de ser quebrada por hackers.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Imagens de sonda da Nasa trazem detalhes do relevo de Mercúrio

Messenger orbita o planeta mais próximo ao sol desde março de 2011.
Estudos que analisaram os dados foram publicados pela 'Science'.

Mercúrio parece ser menos montanhoso que Marte e a Lua, e suas entranhas são muito diferentes das de outros planetas do Sistema Solar, segundo a matéria da revista Science.A publicação inclui dois estudos realizados a partir das informações enviadas pela sonda espacial Messenger, que há um ano se tornou a primeira a orbitar Mercúrio. O satélite artificial vem fazendo observações da topografia e do campo gravitacional no hemisfério norte do planeta, que possui reservas profundas de sulfureto de ferro.A sonda, de quase meia tonelada, foi lançada ao espaço por um foguete Delta II em agosto de 2004 e, após três passagens pelas proximidades do planeta, se posicionou em março de 2011 em uma órbita elíptica, entre 200 e 15 mil quilômetros da superfície de Mercúrio Os técnicos da Nasa - agência espacial americana - indicam que essa órbita busca proteger o aparelho do calor propagado pelas áreas mais quentes da superfície de Mercúrio. Um dos instrumentos na cápsula robótica é um altímetro de laser que estudou a superfície no hemisfério norte de Mercúrio, onde se verificou que a variedade de elevações é consideravelmente menor que as da Lua e de Marte.

Combinação de imagens de Mercúrio feitas pela Messenger em 5 de outubro de 2011.

A equipe liderada por Maria T. Zuber, do Departamento de Ciências da Terra, Atmosfera e Planetas do Instituto Tecnológico de Massachusetts, usou o altímetro que cobre áreas de 15 a 100 metros de diâmetro, a 400 metros de distância uma da outra, ao longo das regiões sob a órbita.
"A precisão radial das medições individuais é de mais de um metro e a precisão em relação ao centro de massa de Mercúrio é de menos de 20 metros", destaca o artigo..
Segundo os pesquisadores, a característica mais proeminente na metade norte de Mercúrio é uma extensa região de terras baixas que inclui uma planície vulcânica.
Maria e seus colegas também puderam examinar a cratera Caloris, de 1,5 mil quilômetros de diâmetro. Eles determinaram que uma parte do fundo da cratera tem uma elevação maior que sua circunferência.
Entranhas
Já uma equipe liderada por David Smith, da qual Maria também faz parte, usou o rastreamento por rádio da cápsula Messenger para determinar o campo de gravidade do planeta. Com os dados obtidos, observou-se que a crosta de Mercúrio é mais grossa em latitudes baixas e mais espessa em direção à região polar norte.
Essas conclusões descrevem o interior do planeta e indicam que a camada externa de Mercúrio é mais densa do que os cientistas acreditavam até agora.
"A estrutura interna de um planeta preserva informações substanciais dos processos que influíram na evolução térmica e tectônica", ressalta o artigo. "A medição do campo de gravidade de um planeta proporciona informações fundamentais para compreender a distribuição da massa interna desse corpo".
Durante as primeiras semanas em órbita, a sonda foi rastreada constantemente pelas estações de banda X da Rede de Espaço Profundo da Nasa. Após esse período, a cobertura foi menos frequente.
Os pesquisadores explicam que processaram os dados coletados entre 18 de março e 23 de agosto de 2011 e mediram as anomalias causadas pela gravidade no hemisfério norte do planeta.
Para surpresa dos cientistas, os dados apontam uma grande densidade de massa nas mantas superiores de Mercúrio, embora seja baixa a presença de ferro nas rochas da superfície.
"Portanto, deve existir uma reserva profunda de material altamente denso que explique a grande densidade do manto sólido e o momento de inércia", acrescenta o artigo, concluindo que a composição mais provável dessa reserva seja de sulfureto de ferro.

site: http://g1.globo.com/
Mônica



quarta-feira, 21 de março de 2012

NASA lança vídeo com história da formação da Lua  Natália e Ana Paula





Em comemoração aos mil dias de lançamento da espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter, que orbita a Lua, a Nasa divulgou um vídeo feito em computação gráfica que conta como o maior satélite natural do Sistema Solar foi formado.

De acordo com as teorias modernas, a Lua surgiu depois de um planeta do tamanho de Marte se chocar contra a Terra, há 4,5 bilhões de anos atrás. O forte impacto teria lançado bilhões de pedaços de rocha líquida que foram condensados em um mesmo corpo, aprisionado pelo campo gravitacional da Terra.



Fonte: Revista Galileu Online





Viagem ao espaço pode causar danos ao cérebro e olhos   ( por Jessica e Keli)
 Ao analisar imagens de ressonância magnética de 27 astronautas, pesquisa americana observa lesões nos tecidos cerebrais e oculares 
 Astronautas que passam longos períodos no espaço tendem a sofrer problemas no cérebro e nos olhos, de acordo com estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicado nesta terça-feira no Journal Radiology. Os cientistas analisaram imagens de ressonância magnética de 27 astronautas que estiveram pelo menos um mês no espaço e notaram diferentes danos nos tecidos cerebrais e oculares. Os astronautas avaliados haviam sido expostos à redução da gravidade em missões espaciais com uma média de duração de 108 dias, tanto em ônibus espaciais como a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). As primeiras duram normalmente duas semanas, mas a passagem pela ISS pode levar mais de seis meses. Dos 27 astronautas avaliados, nove pessoas tiveram uma expansão do fluido cérebro-espinhal (ou líquido cefalorraquidiano) ao redor do nervo óptico; seis sofreram um achatamento da parte de trás do globo ocular; quatro apresentaram uma curvatura anormal do nervo óptico; e três tiveram alterações na glândula pituitária – localizada entre os nervos ópticos – e em sua conexão com o cérebro. Efeitos similares, que podem levar a problemas de visão, já foram observados em pacientes que costumam viajar muito de avião. Um dos efeitos, ainda não de todo entendido, é o aumento da pressão intracraniana. “Hipertensão intracraniana induzida por ausência de gravidade representa um fator de risco hipotético e uma limitação para viagens espaciais de longa duração”, explica Larry Kramer, principal autor do estudo. Preocupação: - Alguns danos das viagens espaciais à saúde, como perda de massa óssea e dores musculares temporárias, já eram conhecidos dos cientistas. Ainda assim, os resultados da nova pesquisa preocupam a Agência Espacial Americana (Nasa). “A Nasa colocou este problema no topo de sua lista de riscos e iniciou um programa abrangente para estudar seus mecanismos e implicações”, disse William Tarver, chefe de medicina de voo do Centro Espacial Johnson, da Nasa. Tarver também comentou, em comunicado oficial, que a Nasa notou certas alterações na visão de alguns astronautas a borda da Estação Especial Internacional, mas que os problemas não foram totalmente compreendidos. Nenhum dos astronautas analisados na pesquisa foi classificado como inapto para futuros voos espaciais.



Fonte: veja.abril.com.br

Será que os vírus de computador vão poder afetar no nosso corpo também? Por Almir e Felipe

Será que no futuro teremos vírus de computador passando para o corpo humano? É uma pergunta que no mundo de hoje você responderia que era certo que não, porém tem cientistas que acreditam que no futuro os vírus de computador poderão afetar o nosso metabolismo.





Mutações constantes

Uma das principais características dos vírus é a capacidade de mutação que possuem. Isso faz com que as vacinas pareçam inúteis frente ao poder das doenças. Novamente, levamos isso até os computadores: malwares como Conficker conseguem ser modificados com frequência, o que faz as assinaturas de antivírus não identificarem as novas versões.

Dos computadores para as guerras

Atualmente, uma grande parte dos conhecimentos sobre vírus está armazenada em computadores de grandes laboratórios. Conforme mostrado pela Computer World, já se sabe que é possível criar uma praga biológica por meio de códigos sintéticos, escritos nas próprias máquinas e sintetizados nos próprios laboratórios.

Mas será que isso é seguro? Lovet afirma que é praticamente impossível que algum governo decida utilizar os conhecimentos para criar armas biológicas, pois isso seria de muito difícil controle (visto que existem as mutações constantes). Mas o pesquisador não descarta a possibilidade de que algum grupo terrorista utilize informações roubadas para isso.
Por essa razão, é de extrema importância que a segurança digital seja cada vez mais reforçada. Afinal de contas, ninguém gostaria de ver um laboratório de última geração sendo invadido por crackers contratados por grupos terroristas.
Fonte:TecMundo

terça-feira, 20 de março de 2012

Elétrons domesticados, por Verônica e Ellen

Cientistas conseguiram domar e treinar elétrons, criando variações exóticas da partícula com propriedades ajustáveis.
Segundo eles, isso abre a possibilidade de construção de novos tipos de materiais compósitos, com propriedades não encontradas em materiais naturais.
"O comportamento dos elétrons nos materiais está no coração de essencialmente toda a tecnologia atual," explica Hari Manoharan, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
"Nós agora somos capazes de ajustar as propriedades fundamentais dos elétrons para que eles se comportem de formas raramente vistas em materiais comuns," completa o pesquisador.
Grafeno molecular
Um dos seus primeiros experimentos com esses elétrons domados foi na criação de um simulador de grafeno, o que eles chamam de grafeno molecular.
Embora a ilustração lembre imediatamente a tela de galinheiro do grafeno, o grafeno molecular é composto por moléculas de monóxido de carbono postas sobre uma superfície muito lisa de cobre.
As moléculas de monóxido de carbono repelem os elétrons que viajam livremente pela superfície do cobre, forçando-os a percorrer uma trilha que se parece com a estrutura de uma colmeia.
A estrutura não só fica parecida como grafeno, como os elétrons se comportam como se estivessem no grafeno de verdade.
Por exemplo, nessa estrutura molecular, ao contrário dos elétrons comuns, os elétrons que viajam pelas trilhas se comportam como se estivessem se movendo quase à velocidade da luz no vácuo.
Grafeno molecular: Cientistas domam elétrons para criar novos materiais
Parece grafeno, mas não é: é grafeno molecular: os pontos pretos são moléculas de monóxido de carbono, enquanto a estrutura em formato de colmeia mostra as rotas seguidas pelos elétrons livres do cobre que está por baixo. [Imagem: Manoharan Lab/Stanford/SLAC]
Essa altíssima mobilidade eletrônica do grafeno tem sido vista como uma das mais promissoras para o uso tecnológico desse material.
O que os cientistas agora demonstraram é que é possível conseguir esse comportamento dos elétrons em materiais menos difíceis de lidar.
Simulação de campo magnético
Mas é possível fazer mais.
"Uma das coisas mais espantosas que nós fizemos foi fazer os elétrons pensarem que estavam sob a ação de um gigantesco campo magnético, quando, na verdade, não havia nenhum campo externo sendo aplicado," conta Manoharan.
Eles fizeram com que os elétrons se comportassem como se estivessem sujeitos a campos magnéticos que variaram de 0 a 60 Tesla - o campo magnético mais forte já gerado pelo homem pouco supera os 90 Tesla.
"Nossa nova abordagem é uma nova e poderosa plataforma de testes para a física," disse Manoharan.
"O grafeno molecular é apenas a primeira de uma série de estruturas artificiais possíveis. Esperamos que nossa pesquisa possa, em última instância, levar à identificação de novos materiais em nanoescala com propriedades eletrônicas úteis," avalia ele.

Avião Supersônico, por Leonardo Schneider e Leonardo Drumm.

O avião supersônico já foi usado de forma comercial. Foi operado por AirFrance, Lufthansa, Japan Airlines, Qantas. Era chamado de Concorde. Deixou de ser usado por gastar muito combustível, as passagens serem caras, pouca capacidade de passageiros e só poder atingir a velocidade supersônica sobre o oceano. Estão sendo realizadas pesquisas para passar a usar novamente o avião supersônico, como segue na reportagem: (retirada do site http://360graus.terra.com.br/esportesaereos/default.asp?did=33173&action=news)


                                                                           Avião Concorde






Sucessor do Concorde


Engenheiros acreditam ter encontrado a solução para um avião supersônico que não sofra dos mesmos problemas do Concorde.


O Concorde voava de Nova Iorque a Paris em três horas e meia - mas a capacidade de passageiros era pequena, as passagens eram caras, o avião consumia muito combustível e só podia superar a barreira do som quando voava sobre os oceanos, por causa do estrondoso boom sônico.


Buscando inspiração em um projeto alemão dos anos 1950, uma equipe japonesa e outra norte-americana acreditam que tudo pode ser solucionado colocando mais um conjunto de asas, ou um segundo plano de sustentação, criando um avião supersônico biplano.


Jato supersônico biplano




                                                                      Avião Supersônico Biplano    

O grupo do Dr. Shigeru Obayashi, da Universidade de Tohoku, trabalha há vários anos tentando melhorar o projeto do alemão Adolf Busemann, que criou o conceito de um avião supersônico biplano nos anos 1930.

A grande vantagem do biplano é a eliminação do incômodo boom sônico, o estrondo que resulta de ondas de choques criadas pelos aviões quando eles superam a barreira do som.

Segundo os cálculos, duas asas, uma posicionada acima da outra, cancelam as ondas de choque produzidas pelas asas individuais, eliminando definitivamente o estrondo.

O problema é que o projeto de Busemann sofria de um mal irremediável: a falta de sustentação. Ele voaria bem em velocidades supersônicas, mas a transição para Mach 1 geraria um arrasto tal que a aeronave não se manteria no ar.

A solução do grupo japonês é usar partes móveis nas asas para lidar com as diferentes características de voo durante as velocidades sub e super-sônicas.

O projeto foi elaborado com o auxílio dos chamados algoritmos genéticos, programas inspirados na teoria da evolução que "aprendem" com os erros anteriores, gerando novas gerações de soluções que mesclam características das gerações anteriores que tiveram maior sucesso.

Eles batizaram seu avião de Misora, a palavra japonesa para céu, e também sigla para MItigated SOnic-boom Research Airplane.

Asas passivas

A equipe do MIT optou por uma técnica mais tipo força bruta.

Qiqi Wang e seus colegas fizeram simulações por computador testando 700 configurações de asas, cada uma delas voando nas diversas velocidades que se espera de um avião supersônico.

Além de confirmar os cálculos da equipe japonesa - o biplano supersônico parece que realmente elimina o boom sônico - o grupo conseguiu eliminar a necessidade de materiais ativos, conseguindo manter a estabilidade do avião em todas as velocidades usando asas inteiramente fixas.

Os resultados mostraram que, com uma superfície interna de cada asa mais lisa, cria-se um canal largo através do qual o ar pode fluir.

Os pesquisadores também descobriram que saliências na borda superior da asa de cima, e na borda inferior da asa de baixo, reduzem à metade o arrasto de jatos supersônicos como o Concorde.

O próximo passo da pesquisa é construir um modelo tridimensional para realizar testes em túneis de vento.





  



domingo, 18 de março de 2012

E então gente, o blog foi criado e já está apto para ser utilizado. Vou passar a senha para vocês, e coloquem os trabalhos, que o Éverson orientou, até a data combinada, que cairá numa terça feira, dia 3 de abril. Espero que não hajam complicações! Beijos da Lu :)